Quando a dor realmente não passa, e agora, o que fazer?

Para qualquer paciente que sofre dor lombar e especialmente para os que sentem dor de forma crônica (acima de seis meses de duração), existem inúmeros métodos de tratamento. Apesar disso, há momentos que a melhora custa a chegar, e isso não significa que algo está errado.

As pesquisas que apresentam alto grau de recomendação científica, como revisões sistemáticas ou meta-análises, estudam grupos grandes e geralmente heterogêneos de pacientes, são até hoje contraditórias em relação a tomada de decisão para casos de difícil resolução.

É importante saber que além das evidências científicas, a avaliação de um profissional experiente é fundamental quando a dor realmente passa. O paciente precisa ser bem examinado, ter sua história detalhada com profissional capacitado. Casos mais crônicos podem ter associação de diversas alterações como instabilidade, degeneração óssea avançada, hipertrofia facetária ou dos ligamentos amarelos, alterações de formação como pedículo curto congênito ou mega-apófise transversa, entre outras. Ainda assim, é preciso avaliar a relação dos problemas da coluna e seu alinhamento com a pelve. O tratamento já realizado conseguiu reestabelecer harmonia entre as curvaturas da coluna? Existe alteração da versão pélvica? Há compressão neurológica significativa?

 

Para situações mais difíceis pode ser necessário cirurgia. Está comprovado na literatura que para estes casos, quando os procedimentos são bem indicados, acabem as dores e o sofrimento. Procedimentos bem realizados, minimizando a agressão aos tecidos moles (musculatura, ligamentos) apresentam resultados clínicos surpreendentes.

Dr. Gustavo Carriço – especialista médico de coluna

Ortopedia e Cirurgia de Coluna Vertebral

dor lombar / tratamento minimamente invasivo da coluna

Florianópolis / SC

Autor

Dr. Carriço