A osteoporose é uma doença sistêmica, caracterizada por baixa massa óssea e deterioração micro-arquitetural do tecido ósseo, com consequente aumento da fragilidade óssea e da suscetibilidade de fratura.
A prevalência da osteoporose, acompanhada da morbidade e mortalidade de suas fraturas, aumenta a cada ano. Estima-se que com o envelhecimento populacional na América Latina, o ano de 2050, quando comparado a 1950, terá um crescimento de 400% no número de fraturas de quadril, para homens e mulheres entre 50 e 60 anos, e próximo de 700%, nas idades superiores a 65 anos.
A deficiência estrogênica é considerada como o principal fator determinante da perda óssea na mulher na pós-menopausa. Uma relação causal é atribuída em virtude da rápida e consistente perda de massa óssea observada após a menopausa de origem artificial ou natural, e dos efeitos protetores que a administração do estrógeno determina sobre a mesma.
É fundamental que as principais causas de osteoporose secundária sejam afastadas por uma investigação básica, antes do início do tratamento, pois o tratamento específico destas doenças ou a retirada de agentes causais podem ser suficientes para a melhora da condição óssea.
Na identificação da mulher com risco de fratura, antes da intervenção terapêutica farmacológica, há a necessidade de reconhecer os fatores de risco clínicos para as fraturas osteoporóticas e, quando passíveis de modificação, atuar concomitante sobre estes, a exemplo do que se pode fazer com a ingestão apropriada de cálcio, suplementção de vitamina D, prática de exercícios físicos e orientação a respeito do tabagismo e do etilismo.
A densitometria óssea, principal referência diagnóstica, com valores de T-score menor ou igual a -2,5 DP (desvios padrão) em pelo menos um dos seguintes sítios: coluna lombar, colo de fêmur e fêmur total, associada ao estudo radiológico da coluna são ferramentas importantes no diagnóstico atual da osteoporose. Definido pela Organização Mundial de Saúde, em 1994, como padrão ouro no diagnóstico, prognóstico e monitoramento da densidade mineral óssea (DMO).
Existem diversos fármacos empregados para a prevenção e o tratamento da osteoporose. Entre eles os mais famosos e utilizados são os bisfosfonatos. O alendronato, uma medicação oral utilizada uma vez ao dia, foi o primeiro bisfosfonato a ser aprovado para o tratamento da osteoporose nos EUA em 1995. Desde então, bisfosfonatos mais novos e com um maior intervalo entre as doses vêm sendo introduzidos, numa tentativa parcial de aumentar a adesão ao tratamento. O risedronato é uma medicação oral que pode ser administrada diariamente, semanalmente ou mensalmente em doses variadas. O ácido zoledrônico (ACLASTA) é a medicação mais nova, sendo administrado uma vez ao ano por via endovenosa, apresenta vantagens e deve ser realizado num centro especializado já que exige alguns cuidados, uma avaliação criteriosa e preparo pré-infusão.
A Clínica Dr. Carriço por ser referência no tratamento de osteoporose, especialmente da coluna vertebral, com programa de prevenção de fraturas e tratamento especializado, realiza infusões da medicação ACLASTA. A clínica também conta com enfermeira e o ortopedista Dr. Jeferson Pieritz, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Osteoporose (ABOOM).
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